A depressão pós-parto é bem mais séria do que uma melancolia passageira. A grande maioria das mulheres se sente triste nas primeiras duas semanas depois do parto, chamado de blues puerperal, mas é uma melancolia que vai embora sozinha. 

No caso da depressão pós-parto, a tristeza e a falta de energia não melhoram conforme o tempo passa. A mulher não vê graça em quase nada: as situações prazerosas são cada vez mais raras. 

É importante que a mulher ou algum familiar reconheçam logo a depressão, para que ela receba o apoio e o tratamento necessários. Sem tratamento, a depressão pode durar meses e até anos.

Os especialistas não têm uma explicação exata para a depressão pós-parto, mas acreditam que seja uma combinação de fatores hormonais, ambientais, psicológicos e genéticos.
 

Alguns sintomas mais comuns da depressão pós parto são:

 

1. Tristeza constante;

2. Sentimento de culpa;

3. Baixa auto-estima;

4. Desânimo e cansaço extremo;

5. Pouco interesse pelo bebê;

6. Incapacidade para cuidar de si e do bebê;

7. Medo de ficar sozinha;

8. Falta de apetite;

9. Falta de prazer nas atividades diárias;

10. Dificuldade para pegar no sono.

 

Tratamento 

​

Para casos leves de depressão pós-parto, apoio e orientação podem ajudar. Mas, para casos moderados a graves, os tratamentos com profissionais são necessários, como:
 

Terapia 

Conversar com alguém treinado para lidar com o que você está sentindo pode ser de grande ajuda. Muitas vezes somente a terapia já é suficiente para reverter o quadro, embora, em diversos casos, haja também a necessidade de associar ao tratamento algum tipo de medicação (que só pode ser prescrita por médicos). 

Não se intimide em procurar ajuda especializada e encare isso como um ato de amor pelo seu bebê, para que você possa ser a mãe que sempre sonhou ser.